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  • 1. Uma atividade efetuada na posição de “bastão” vertical e requerendo controle da cabeça pode ser desenvolvida da seguinte maneira.

    Atividade Primária

    Finalidade: controle da cabeça.
    Apreciação: a água tem peso.
    Formação: um círculo é formado, nadador e terapeuta alternadamente, todos segurando as mãos e voltados para dentro.
    Instrução: caminhar em círculo para o lado dando um passo e levando o outro pé para junto do primeiro, inclinar-se e empurrar de encontro à água, quando a água chegar próximo a face – soprar.

    Os pontos a observar são que a cabeça esteja inclinada na direção em que o círculo está se movendo e que ela seja mantida em tal posição que os pés permaneçam em contato com o chão da piscina e não se elevem para frente ou para trás e que os pés não se cruzem.


    Atividade de Seguimento

    A finalidade e a formação permanecem as mesmas, mas a apreciação é aumentada pelo fato de que quando o nadador sente o peso da água movendo-se contra si, ele deve empurrar.
    Instrução: caminhar para o lado, no sentido do relógio; quando a palavra “mudar” é dada, alterar a direção para contrária ao relógio.

    Uma vez que o círculo esteja se movendo bem e a água esteja turbulenta, o comando “mudar” é dado para assegurar que o nadador trabalhe com sua cabeça e tronco para mover-se na direção inversa.


    Atividade Oblíqua

    A finalidade, apreciação e formação são as mesmas novamente.

    Instrução: caminhar em círculo para o lado dando passos no ritmo de uma canção ou versos. A canção deve continuar e o ritmo deve ser mantido quando a direção é trocada.

    O ponto a observar, aqui, é que o controle da cabeça é exercido subconscientemente e o nadador recebe muita memorização a lembrar para assegurar que a reação seja automática.

    2. Uma atividade usando a posição de “bola”.

    Atividade Primária

    Finalidade: controle da cabeça e equilíbrio corporal.
    Apreciação: efeito do movimento da cabeça sobre a posição do corpo na água.
    Formação: um círculo é formado, alternadamente nadador e terapeuta segurando as mãos e olhando para dentro.
    Instrução: nadadores dobrem seus joelhos na altura do tórax e lentamente movam a sua cabeça para frente e para trás.

    Auxílio é dado aos nadadores pelos terapeutas movendo seus braços para diante e para trás ligeiramente. É importante que o controle da cabeça para frente e para trás seja tal que o corpo “em bola” não oscile demasiado longe.


    Atividade de Seguimento

    Finalidade: apreciação e formação permanecem as mesmas.
    Instrução: acrescentar à instrução precedente cantar uma canção – e oscilar segundo o seu ritmo.

    É importante observar o controle automático, pela cabeça, da oscilação do corpo, e que o “soprar” ocorra quando a face está perto dágua quando do movimento para frente.


    Atividade Oblíqua

    Esta segue o padrão daquela acima, mas pode ser progredida de modo a que o corpo seja gradualmente desenrolado, ocorrendo uma oscilação maior, mas a cabeça ainda controlando o corpo, de tal modo que não ocorra súbito impulso para cima das pernas.

    3. Esta atividade envolve o movimento de “bola” e “bastão” entre as duas posturas.


    Atividade Primária

    Finalidade: recuperação para frente.
    Apreciação: extremos de postura; efeito do movimento da cabeça sobre a posição do corpo na água.
    Formação: os nadadores são suportados na cintura por trás pelos terapeutas, todos voltados para dentro do círculo.
    Instrução: sente-se em sua cadeira, mãos para frente sobre a mesa, cabeça para trás lentamente até que vocês estejam repousando com sua cabeça sobre o ombro.

    Quando a palavra é dada, cada nadador dobra seus joelhos no sentido do seu tórax, traz sua cabeça e mãos à frente para atingir um objeto, sopra e fica de pé. É dado auxílio para este movimento para frente. Os pontos a observar são que o nadador entre na forma de “bola”, empurre à frente com sua cabeça e mãos, sopre e equilibre na posição ereta. Obter um objeto flutuando na água, ou atingir a barra é importante para o nadador.


    Atividade de Seguimento

    A finalidade, apreciação, formação e instrução permanecem as mesmas, mas o nadador recebe menos auxílio para fazer a recuperação afora das mãos do terapeuta.


    Atividade Oblíqua

    A finalidade, a apreciação, formação e instrução permanecem as mesmas, porém nenhum auxílio é dado e a atividade pode ser tornada competitiva reduzindo-se gradualmente o número de objetos.

    Atividade debaixo dágua

    Com o emprego de objetos que afundarão lentamente, o nadador pode começar a alcança-los perto da superfície, soprando quando a água está próxima de sua face e gradualmente indo mais e mais profundamente. Ele terá que manter seus olhos abertos para ver o objeto, importante em toda atividade debaixo dágua, e também a prender bom controle respiratório e como trabalhar a flutuação da água.

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